Projeção Astral

05/01/2021 22:03

Projeção Astral

 

Onde se coloca energia (emoções e pensamentos) aí você está, para aí você vai a noite.

 

 

Projeção da Consciência é a capacidade que todo ser humano tem de projetar a sua consciência para fora do corpo físico. Outros nomes para o fenômeno: Viagem Astral (Esoterismo), Projeção Astral (Teosofia), Experiência Fora do Corpo (Parapsicologia), Desdobramento (Espiritismo), Projeção do Corpo Psíquico ou Emocional (Rosacruz), Projeção da Consciência (Projeciologia).

O assunto pode despertar desde a curiosidade científica até uma atitude mais espiritual, já que demonstra de forma inegável para quem vive o fenômeno, a realidade da existência além do físico.

Quando se busca uma base conceitual sobre o assunto, pode-se chegar em pelo menos duas correntes espirituais: desdobramento e se relaciona aos “sentidos de mediunidade”, ou a corrente hindu, em que há toda uma medicina espiritual envolvendo a questão.

No hinduísmo, assim como no espiritismo, a projeção esta associada ao funcionamento de vórtices energéticos ou chacras do corpo. Segundo essas correntes, os chacras ligam o corpo espiritual ao físico através das principais glândulas do corpo, que por sua vez, regulam toda bioquímica do corpo material.

Nota-se portanto, que o estudo do assunto, leva necessariamente ao ponto que liga a espiritualidade ao fenômeno da paranormalidade: espírito e ciência.

Sabe-se que no sono ocorrem ciclos que se repetem , mais ou menos de noventa em noventa minutos, passando por estados de consciência definidos. Durante o sono temos todo o universo onírico assim como o fenômeno da projeção, e eles se cruzam o tempo todo. São ferramentas distintas, porém que interagem para o desenvolvimento pleno do ser humano.

No sonho temos uma conversa com o interno, com o inconsciente que muitas vezes fala através de símbolos complexos que o racional não compreende de imediato mas percebe  como onirismos, mas que de alguma forma acaba influenciando o desenvolvimento abstrato durante a vigília.

Na projeção astral, existe a possibilidade de interação com o externo, que contem um universo imenso de outros fenômenos e assim obter certezas que completam o desenvolvimento espiritual do ser, independente da religião pessoal de cada um.

Pode-se facilitar a projeção através de exercícios mentais específicos, alimentação, treino, atitude mental, etc, porém não se pode ter controle absoluto sobre o fenômeno, ainda que se chegue bem próximo a isso.

Uma situação bastante comum no processo de desdobramento é a catalepsia projectiva, ou seja, uma tomada de consciência, com paralização de movimentos, onde não se esta nem dormindo no sentido onírico, mas também não se esta livre do corpo físico.

A catalepsia pode ter pelo menos quatro causas: ou porque se acordou conscientemente na fase em que a atividade cerebral está muito baixa, ou na fase do sonho onde há um mecanismo natural de travamento dos movimentos físicos ( mecanismo de defesa para evitar o sonambulismo), ou ainda uma causa relacionada menos a fases do sono e mais com a fase espiritual da pessoa, onde a energia espiritual bruta que cada um carrega, se desenvolve de forma prematura e por último, pode ser ainda por um assédio extrafísico.

Uma questão muito relevante, sem sombra de dúvidas é o porquê de querer ter o controle da projeção astral com rememoração. Com baixos valores, a pessoa se projeta para lugares afins. Com altas intenções e valores, a projeção tem um grau de qualidade e aperfeiçoamento muito superior. Novamente se liga ao fenômeno dito paranormal ao desenvolvimento espiritual. E a lei principal do astral é a lei da afinidade. ( Lázaro Trindade Freire, 15/07/2013)

 

“O onirismo é a embriagues da alma para aguentar interagir com conteúdos internos mal resolvidos. Com a projeção astral, tiramos a embriagues”.

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O psiquismo funciona como um todo constantemente, de forma que, quando estamos em vigília a parte do inconsciente continua fazendo suas ligações e armazenando memórias, que para o consciente passam despercebidos.

Durante o sono, o domínio é do inconsciente, que usa todo seu arsenal de elementos acumulados, seja por experiências, seja por observações, emoções ou memórias, e a consciência viaja por esse ambiente, de forma interna e/ou externa, quando o períspirito tem livre circulação pelo plano astral.

Na projeção consciente, o foco racional é acionado, e pode-se desvincular de forma significativa o onirismo que o inconsciente monta, possibilitando que a pessoa viva uma experiência única de estar com consciência plena de si no plano astral, e passar por fenômenos característicos desse plano e que só podem ser vividos aí, como: volitar, experiência além dos limites de tempo/espaço, se encontrar com afetos já falecidos ou não, reviver uma memoria marcante, etc.

Outro fator muito importante é a volta do períspirito ao corpo, porque um encaixe desastroso prejudica a rememoração da experiência vivida, pois a frequência com que o períspirito vibra é uma e a do corpo físico é outra.

Vale lembrar que geralmente, essas experiências quando ocorrem espontaneamente tem cunho espiritual, portanto são acompanhadas e facilitadas por espíritos amigos, porem como já  se disse, com exercícios apropriados como visualizações, mantras, etc no intuito de se ter o controle da mente, além de fatores fisiológicos como alimentação e controle emocional, pode-se ganhar autonomia de viver essas experiências.

Uma questão interessante é o que um simples cochilo pode trazer um sonho complexo ou até uma projeção significativa. Sonhamos o tempo todo, só não estamos com o foco racional nesses movimentos, mas o inconsciente fica funcionando através de sua linguagem simbólica (onírica) sempre.

Ao cochilar, o foco da vigília sai rapidamente e sonhamos além do tempo e espaço. Por isso o sonho e a p.a. pode ocorrer independente das fases do sono, que servem sim para estruturar, como uma pré programação que garante que o psiquismo passe por todas as fases, mas não limitam a ocorrência das experiências de sonho e p.a. fora delas.

Em um cochilo, assim como em um delírio ou em uma intuição ( uma comunicação do inconsciente com o externo), o material onírico pode vir a tona. Quanto mais se torna o onirismo consciente, menos se sonha.

No plano astral trabalhamos interações  com os outros de forma fluida, assim, algum embate ocorre de forma menos traumática, nos protegendo. No onirismo, a proteção é maior ainda, sendo geralmente um reflexo da interação do inconsciente  com o racional e  que pode vir a tona em tempo propicio.

Cada um interage nas situações físicas ou não, com o melhor que pode e age com todas as ferramentas que o psiquismo tem: inteligência, intuição, capacidades cognitivas, onirismo, capacidades paranormais (telepatia, projeção de consciência, mediunidade, etc), o que não quer dizer que essas ferramentas sejam conscientes no momento em que são usadas. A diferença é que no corpo as interações são mais fortes e fixas pelo tempo e lugar, exigindo uma gama de ferramentas grande, o que massifica a alma.

Pode-se classificar as ferramentas em três níveis, ou camadas de psiquismo: plano interno, ou consciente, propriedades da alma; plano terreno: ferramentas racionais e comuns a todos como as propriedades cognitivas; plano astral: ferramentas sutis como as paranormais. Observando que todas as três acontecem o tempo todo, ainda que só com corpo sutil ou não( quando dormimos ou em vigília respectivamente), e lembrando que o astral envolve todos os lugares, inclusive o que estamos em contato quando acordados, mesmo não percebendo suas impressões.

 

 

Planos e dimensões:

 

No astral, com períspirito livre, estamos sujeitos a diferentes graus de sutileza de agregação, causados pela nossa vibração (mental e emocional), onde semelhante atrai semelhante. Assim temos infinitos planos, porque eles são móveis e temporários, e se comunicam uns com os outros, e em última análise se organizam pelo grau de sutileza.

Podemos propor uma lógica de associação entre o estado de vibração do períspirito e a possibilidade de estar livre no tempo /espaço: assim, a vibração mental e emocional levam a determinado grau de agregação do corpo perispiritual, o que determina a gravidade do corpo. Como a gravidade deforma a função da física t/e, de acordo com a vibração iremos para o  tempo e espaço afim.

 

 

Natália Verdial